Durante o feriadão de Carnaval, Brasiléia viveu momentos drásticos, vendo seu povo sendo desabrigado tendo suas residências indo rio abaixo. Período em que o Rio Acre tomou bastante água e que resultou na maior cheia de toda a história de Brasiléia e Epitaciolândia.
Período em que se comemora o tradicional carnaval ficará marcado na memória dos moradores do Alto Acre.
Programação carnavalesca para cinco noites de frevo teve final na segunda noite, devido o aumento das águas do rio Acre, que na primeira noite já estava bem próximo ao palco onde previa a recepção de várias bandas para agitar os foliões de Brasiléia e turistas, já que Brasiléia é bastante conhecida por promover o melhor carnaval do Acre.
As águas invadiam o centro da cidade e a Praça Carnavalesca, O corpo de bombeiros e Policia Militar não eram suficientes para dar suporte aos desabrigados, foi necessário o reforço de cerca de 50 Policiais Militares vindo da Capital mais Exercito, Policia Federal, prefeitura e Populares voluntários que não mediram esforços no salvamento dos atingidos pela enchente.
Brasiléia teve cerca de 70% de seu território urbano tomado pelas águas do Rio Acre, várias residências e comércios foram totalmente destruídos e outros interditados pela defesa civil, por ser considerado de alto risco, aproximadamente 7500 famílias foram desabrigadas.
Epitaciolândia teve bairros afetados pela enchente do Rio Acre e pela enchente do Igarapé Bahia, cerca de 700 famílias foram desabrigadas desabrigadas.
Hoje as duas cidades vivem momentos de reconstrução, como é possível observar nas imagens abaixo, as ruas ficaram tomadas por lama, alem de forte odor deixado pelo rio.
O Único Hospital que atende o Alto Acre encontra-se parcialmente utilizável, parte do mesmo foi interditado, podendo desabar rio a baixo a qualquer momento.
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